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Bons ventos estão soprando - Parte III

O intercessor no Novo Testamento e o fruto de sua oração





Verdadeiramente, Jesus é agora o que representa toda a humanidade perante o Pai. Mas ainda que seja todo poderoso pra fazer toda a sua obra sozinho, compartilhou seu poder e autoridade com todos que crêem nele.

E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:18-20
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
« aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos. João 20:21-23
E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja,
Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos. Efésios 1:22,23

Todos os que creem se tornaram seus enviados, habitação de seu Espírito e seu corpo na terra. Nosso olhar e coração perdoador para uma pessoa, situação ou território, nos dará a condição de atrair a predisposição perdoadora do Senhor para esse alvo. Isso é algo muito semelhante ao que fez Daniel em relação a ele mesmo, seu povo, sua nação, suas autoridades políticas e religiosas, sua terra e tudo que apresentou em sua oração de arrependimento.


A diferença em nossa Aliança é que o homem que verdadeiramente é ouvido não é o indivíduo isolado, ainda que tais orações tenham seu lugar na vida de todo crente. Quando estamos buscando um mover de perdão e avivamento nacional, ou até mesmo mundial, precisamos da unidade do corpo de Cristo. O Daniel do Novo Testamento é Jesus e a boca terrena que fará a oração intercessória será sua igreja, que Ele mesmo edifica. Nenhum crente, congregação ou grupo trará o perdão, o avivamento e a colheita que esperamos, se permanecer com a visão certa, mas agindo de forma isolada. Todos que já discerniram que a confissão de pecados e o arrependimento são fundamentais, precisam se render ao Espírito Santo que lhes fez a revelação e se juntarem uns aos outros, pra formarem o corpo do Cabeça que é ouvido pelo Pai. E quando falamos “todos”, é claro que não nos referimos a cada crente dos milhões espalhados pelo mundo. Falamos de um número conhecido pelo Senhor em cada bairro, cidade, estado, região, nação, continente ou geração. Esse grupo de pessoas será a representação suficiente pra expressar a voz terrena no céu. Quando essa unidade for estabelecida, o mundo será impactado.

Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim. João 17:21-23

Como Daniel foi inspirado a olhar para as profecias de Jeremias e discernir que já era tempo de terminar o cativeiro, assim o Espírito Santo que habita na igreja a está inspirando a perceber que o tempo da igreja medíocre, estéril, confusa, patética, ignorante, dividida, orgulhosa, avarenta, exploradora, mentirosa, adúltera, prostituta, cega e nua já passou. Todos de Laudicéia que desejarem se arrepender, serão bem-vindos. Mas os que não, devem deixar de impedir o avanço dos santos. Existe uma porta aberta diante de Filadélfia. Essa precisa se levantar e executar o trabalho dessa última hora. Estivemos em cativeiro por um longo tempo, nos lembrando dos grandes feitos de Deus por meio de seu povo no passado, de Jesus em seu ministério terreno e da igreja do primeiro século. Pregamos como que entretendo os ouvintes, sobre tantos milagres e operações tremendas de Deus no passado. Mas em nossos dias, só conseguimos viver as obras da carne, do mundo e das trevas. Chegou a hora de mudar isso.


Em nossa leitura dos tempos, percebemos que o princípio das dores, do qual nos falou Jesus, já chegou. E a partir disso, o arrebatamento da igreja não deve estar muito longe. Mas será possível imaginar a noiva gloriosa do Rei da glória saindo do planeta como uma miserável, ignorante, acuada, confusa, pedinte, sem Palavra, sem unção, sem autoridade, sem poder e vazia do Espírito? Isso não parece ter relação com as palavras do Senhor da igreja.

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; Mateus 16:18

O uso do nome de Pedro aqui faz referência a um fragmento de rocha, que é o próprio Cristo. Se for destacado um pedacinho de uma grande rocha, vamos perceber que os mesmos elementos são encontrados em ambas as partes. Ou seja, não apenas temos um grande Deus, mas seu povo deve ser um grande povo em essência. A mesma essência de seu Rei e Deus.

Além disso, o inferno é citado aqui como uma estrutura que, com medo, se esconde atrás de seus portais. Mas mesmo assim, a forte igreja edificada por Jesus, derruba suas portas e fortalezas, alcançando os despojos para o Reino. Que despojos? Vidas pelas quais o Senhor morreu e ressuscitou. É tempo dessa igreja ser tratada pelo Espírito Santo e ser conhecida dessa forma na terra.


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